terça-feira, 12 de junho de 2007

problemas de umidade, infiltrações e vazamentos

Existem várias maneiras da água atacar uma edificação; esta água pode se manifestar umedecendo pisos e paredes em contato com o solo – sendo chamada de umidade ascendente (porque “sobe” do terreno para a edificação); pode se manifestar atravessando paredes de alvenaria ou concreto abaixo do nível da rua em sub-solos, formando poças nos pisos de garagens, por exemplo – sendo chamada de infiltração por pressão negativa (porque entra de fora para dentro da edificação) ou pode infiltrar-se no concreto de uma laje exposta à água da chuva – chamada de água de percolação, fenômeno que ocorre quando sob a ação da gravidade, a água segue numa determinada direção, atravessando esta mesma estrutura.

Segue-se um quadro onde são apresentadas áreas de edificações que são afetadas por problemas com a água e, em linhas gerais, suas soluções. São apenas alguns dos muitos casos possíveis com problemas de umidade, infiltrações e vazamentos, sendo nosso objetivo apenas orientar sobre as possíveis soluções. Neste sentido, visando evitar problemas com impermeabilização, sugerimos que se recorra aos serviços prestados por profissionais especializados na aplicação e manuseio de produtos e sistemas de impermeabilização; agindo desta forma você estará, com maior eficiência, preservando a integridade da estrutura afetada, otimizando seu tempo e seus recursos e o que é mais importante, tendo o respaldo de garantia pelos serviços prestados. Deste modo, tenha certeza de que a melhor solução para o seu problema de impermeabilização será dada por uma empresa especializada. Procure a relação de “Empresas Aplicadoras Associadas” na nossa homepage.

A umidade em diferentes áreas de uma edificação:

Áreas Problemas Produtos indicados
Fundações

Causa: Umidade ascendente.

Efeitos:
-Deterioração das argamassas de revestimento nos pés das paredes.
-Insalubridade do ambiente. Impermeabilizações rígidas, que podem ser argamassas impermeáveis, argamassas poliméricas, cimentos poliméricos ou sistemas de cristalização.

Impermeabilizações flexíveis, utilizando membranas ou mantas impermeáveis. Tanto as mantas como as membranas podem ser asfálticas, poliméricas (PVC por exemplo) ou elastoméricas (borrachas butílicas ou poliuretanicas).

Lajes em
Contato com
solo

Causa: Umidade por capilaridade.

Efeitos:
-Deterioração de acabamentos como madeiras, carpetes e pisos.
-Destacamento e embolhamento de pisos de alta resistência.
-Insalubridade do ambiente.

O próprio contra-piso pode ser feito diretamente com argamassas ou concretos impermeáveis, podendo também serem usadas mantas asfálticas ou elastoméricas sob o contra-piso.
Paredes em
Contato com o solo
Causa: contato com umidade ou mesmo existência de água no local.

Efeitos:
-Deterioração das argamassas de revestimento.
-Embolhamento e deterioração de pintura.
-Deterioração de móveis encostados nas paredes, quadros e revestimentos.
-Insalubridade do ambiente.
-As argamassas perdem resistência destacando-se da superfície.
-Formação de bolor e mofo.

Dependendo da localização de onde se aplica a impermeabilização: pela face interna ou externa :
-Interna - Impermeabilizações rígidas, que podem ser argamassas impermeáveis, argamassas poliméricas, cimentos poliméricos ou sistemas de cristalização.
- Externa – Impermeabilizações flexíveis, utilizando membranas ou mantas impermeáveis. Tanto as mantas como as membranas podem ser asfálticas, poliméricas (PVC por exemplo) ou elastoméricas (borrachas butílicas ou poliuretanicas).
Estruturas de concreto expostas à ação da água :

- Lajes externas (sacadas, coberturas, térreos, jardineiras, entre outras) onde cai chuva.

- Lajes de áreas internas onde existe água de lavagem ou utilização (banheiros, cozinhas, áreas de serviço).

- Reservatórios de edifícios residenciais, comerciais ou industriais: sua função é conter diretamente a água.

Efeitos:
- Ataque às armaduras, com
comprometimento estrutural, podendo no longo prazo entrar em estado de ruína (como no desabamento do Edifício Areia Branca em Pernambuco).
Sistemas flexíveis, utilizando membranas ou mantas impermeáveis. Tanto as mantas como as membranas podem ser asfálticas, poliméricas (PVC por exemplo) ou elastoméricas (borrachas butílicas ou poliuretanicas).

Concluindo este capítulo, enfatizamos, uma vez mais, que o quadro acima tem caráter meramente informativo, visando demonstrar uma relação entre diferentes tipos de problemas (“patologias”) e os produtos comumente indicados para as respectivas soluções. Estão sendo listados somente os tipos de produtos, não mencionando aspectos ligados à tecnologia de aplicação destes produtos e sistemas impermeabilizantes, como por exemplo “aplicação de mantas” ou “aplicação de membranas” , opção por “impermeabilização flexível ou rígida” entre muitos outros aspectos. A definição do produto apropriado e a forma de sua aplicação deve ficar, sempre, a cargo de um especialista em aplicação de impermeabilização.

fonte: http://www.ibisp.org.br

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